Meu povo preste atenção
No que tenho pra falar
O que hoje é ilusão
Nós vamos desmascarar
Cinco séculos de opressão
Muita espoliação
Nada pra comemorar
Um português mentiroso
Diz que “achou” o Brasil
Para um Rei ambicioso
Escreveu um imbecil
Roubou flora, fauna e ouro
Deu espelho de consolo
A 22 de abril
Um bando de manoéis
Circulava por aqui
Com dedos cheios de anéis
Para índio seduzir
Joaquins e seus papéis
Nunca deram um só réis
Mas foram donos daqui
Um jesuíta otário
Veio nos domesticar
Nos índios botou rosário
Obrigou-os a rezar
Impôs língua e cenário
Mas nunca pagou salário
Pro nativo trabalhar
Colônia de Portugal
O Brasil foi muito tempo
Do produto tropical
Lembro-me neste momento
Começamos dando o pau
Este foi o nosso mal
Eta sorte de jumento!
Mas a história real
Precisa ser registrada
O nosso povo é leal
E tem a mão calejada
Nada mais será igual
“No país do carnaval
A sorte está lançada”
O Brasil endividado
O povo todo fodido
O patrimônio lesado
Por um ianque atrevido
O governo é safado
Se você ficar calado
Será também confundido
Colônia, somos de novo
Agora de americano
Mais uma vez nosso povo
Sofre e entra pelo cano
Vivendo só de teimoso
O salário é horroroso
E o governo é leviano
A rede Globo nos diz
Viva os 500 anos
E contagia o país
Sempre nos causando danos
Para a gente ser feliz
Donos do nosso nariz
Não bastam festas e planos
A direita no poder
Já mostrou que é incapaz
Monopoliza o saber
Desemprega sempre mais
Prejudica eu e você
Decide quem vai morrer
Mas fala em nome da paz
Conclamar trabalhador
É tarefa de quem luta
500 anos de horror
“Mentira tem perna curta”
Quero um historiador
Que conte o que se passou
Sem mascarar a disputa
Que distribua um milheiro
De panfleto por aqui
Falando de Conselheiro
Não esquecendo Zumbi
Louvando o povo mineiro
Enfim, todo brasileiro
Tiradentes vai sorrir
A história “oficial”
Só prejudica a nação
Contada por general
Marechal e capitão
Faz do povo serviçal
Dá-lhe trabalho braçal
Nega-lhe educação
É hora de decidir
A quem pertence o Brasil
“Mauditos” vão emergir
Em primeiro de abril
Poesias vão parir
Quem ousar nos reprimir
Vá pra puta que pariu
Liberdade de expressão
É preciso garantir
“Soberana é a nação
Cujo povo canta e ri”
Pra você que é cidadão
Outros 500 virão
Pra poder nos redimir
Particularmente acho
Que só a Revolução
Que não se faz só de macho
Libertará a nação
Vou me encontrar com o diacho
Deixo aqui meu esculacho
São mais 500, então.
No que tenho pra falar
O que hoje é ilusão
Nós vamos desmascarar
Cinco séculos de opressão
Muita espoliação
Nada pra comemorar
Um português mentiroso
Diz que “achou” o Brasil
Para um Rei ambicioso
Escreveu um imbecil
Roubou flora, fauna e ouro
Deu espelho de consolo
A 22 de abril
Um bando de manoéis
Circulava por aqui
Com dedos cheios de anéis
Para índio seduzir
Joaquins e seus papéis
Nunca deram um só réis
Mas foram donos daqui
Um jesuíta otário
Veio nos domesticar
Nos índios botou rosário
Obrigou-os a rezar
Impôs língua e cenário
Mas nunca pagou salário
Pro nativo trabalhar
Colônia de Portugal
O Brasil foi muito tempo
Do produto tropical
Lembro-me neste momento
Começamos dando o pau
Este foi o nosso mal
Eta sorte de jumento!
Mas a história real
Precisa ser registrada
O nosso povo é leal
E tem a mão calejada
Nada mais será igual
“No país do carnaval
A sorte está lançada”
O Brasil endividado
O povo todo fodido
O patrimônio lesado
Por um ianque atrevido
O governo é safado
Se você ficar calado
Será também confundido
Colônia, somos de novo
Agora de americano
Mais uma vez nosso povo
Sofre e entra pelo cano
Vivendo só de teimoso
O salário é horroroso
E o governo é leviano
A rede Globo nos diz
Viva os 500 anos
E contagia o país
Sempre nos causando danos
Para a gente ser feliz
Donos do nosso nariz
Não bastam festas e planos
A direita no poder
Já mostrou que é incapaz
Monopoliza o saber
Desemprega sempre mais
Prejudica eu e você
Decide quem vai morrer
Mas fala em nome da paz
Conclamar trabalhador
É tarefa de quem luta
500 anos de horror
“Mentira tem perna curta”
Quero um historiador
Que conte o que se passou
Sem mascarar a disputa
Que distribua um milheiro
De panfleto por aqui
Falando de Conselheiro
Não esquecendo Zumbi
Louvando o povo mineiro
Enfim, todo brasileiro
Tiradentes vai sorrir
A história “oficial”
Só prejudica a nação
Contada por general
Marechal e capitão
Faz do povo serviçal
Dá-lhe trabalho braçal
Nega-lhe educação
É hora de decidir
A quem pertence o Brasil
“Mauditos” vão emergir
Em primeiro de abril
Poesias vão parir
Quem ousar nos reprimir
Vá pra puta que pariu
Liberdade de expressão
É preciso garantir
“Soberana é a nação
Cujo povo canta e ri”
Pra você que é cidadão
Outros 500 virão
Pra poder nos redimir
Particularmente acho
Que só a Revolução
Que não se faz só de macho
Libertará a nação
Vou me encontrar com o diacho
Deixo aqui meu esculacho
São mais 500, então.
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