E dela seja leitor
Na data que se avizinha
Da URCA, o natalício
E “por dever de ofício”
Reflita uma coisinha
A melhor coisa do mundo
É não ter o rabo preso
Não fazer papel imundo
Nem na consciência peso
É poder dizer: “discordo”
Pois quanto mais cedo acordo
Meu cérebro não fica obeso
No governo de Herzog
Eu redigi dois cordéis
Também botei no meu blog
E divulguei em papéis
As irregularidades
E muitas iniqüidades
Daqueles tempos cruéis
Agora no seu mandato
Da “URCA do jeito certo”
Não é meu desiderato
Ver o errado encoberto
Penso que ser coerente
Não é plantar a semente
E fugir para o deserto
É preciso cultivar
Aquilo que se plantou
Se for preciso arrancar
O mato ruim que gerou
Cortar a erva daninha
Fazer uma fogueirinha
E ver se o fogo pegou
Queimar as coisas erradas
Finalizando as mazelas
Não fazer vistas cerradas
Nem compactuar com elas
Tomar medida urgente
Na condição de gerente
Pra ver se dá cabo delas
É preciso tomar tento
Pra erros não repetir
Ficar bastante atento
Não cochilar, não dormir
Tampouco ser conivente
Ou mesmo ficar silente
Fechar a porta e sair
Senhor Reitor e amigo
Eu já lhe adverti
Já lhe mostrei o perigo
Dos desmantelos que vi
Mostrei-lhe a coisa ruim
Pro Senhor botar um fim
E boa-fé eu senti
Porém até esta data
Não vi profunda mudança
Nenhum registro em ata
Contra o mal que avança
Muita coisa piorou
E o Senhor não tomou
Das rédeas, a liderança
Por isto este cordel
Para que o Senhor leia
E tire da cara o véu
Ou o que lhe encandeia
E abra bem o seu olho
Botando as barbas de molho
Antes que isto dê cadeia
No seu governo de agora
Também tem corrupção
E ninguém mais ignora
Que tenha perseguição
Privilégio e nepotismo
Desmando e continuísmo
De cargo acumulação
E tem verba desviada
Pra favorecer amigo
Tem função que foi criada
Olhando só pro umbigo
Imoralidade tem
Muita maldade também
Causando choro e gemido
Tem irregularidade
A torto e a “Direito”
Tem muita facilidade
Pra quem cultiva o mal feito
Redução de carga horária
Viagem e muita diária
Pra tudo “se dá um jeito”
Tem coisas nos bastidores
Mas também a céu aberto
Tem cargos de pró-reitores
Criados meio incorretos
Tem lama na FUNDETEC
Em Iguatu falta o MEC
Pra ver os erros de perto
Tem muito ad referendo
Quando a coisa convém
Muito processo perdendo
O objetivo que tem
Prazo não é respeitado
Tem parecer “fabricado”
Pra quem só disser amém
Tem rigores para uns
Pra outros, “deixa fazer”
Há proteção para alguns
Pra outros: “vão se foder”
A cartilha herzoguiana
Despótica, vil e tirana
É cartinha de ABC
A incompetência também
Faz o pacote completo
Erros crassos vão e vêm
São o hobby predileto
Dos que sem qualquer pudícia
Carregados de malícia
Contra a lei dão seu veto
E que dizer dos horrores
Que fazem pra aparecer?
Ocupando sem pudores
Funções que não podem ter
Tem professor graduado
Opinando em doutorado
De quem pede parecer
Ademais tem os conchavos
E os “acordos de paz”
Tem os “nove/doze avos”
Que com tudo se apraz
Corroborando a sujeira
Achando que é bobeira
Quando denúncia se faz
E alguém pode até dizer
Que critico porque quero
Um cargo pra “me fazer”
E deixar de lero-lero
Convites lhe recusei
Porque eu jamais lutei
Pra voltar a estaca zero
Digo-lhe que valorizo
A URCA onde estudei
E isto eu sempre friso
Ao ensinar o que sei
Esta Instituição
Mora no meu coração
E defendê-la é lei
Reconheço que você
Tem feito algum progresso
Sei que há muito por fazer
E lhe desejo sucesso!
Mas não precisa dinheiro
Para com coragem e zelo
Evitar um retrocesso
Celebro o que de bom
A URCA pôde ganhar
Isto demonstra o seu dom
De saber se articular
Mas, por favor, convenhamos
Nem só de parede e planos
Se faz um bom governar
Imagino que é difícil
Resolver tanta questão
Mas faça um sacrifício
E exija a união
Do povo que tá ganhando
E mal lhe assessorando
Sem mostrar nenhuma ação
Em prol do seu reitorado
Contribuo com projetos
Porém todos são barrados
Quando não estou por perto
Sinto na pele o problema
Acaba com este “esquema”
E faça do JEITO CERTO!
Quem avisa amigo é
E eu sou amiga sua
Por isto meto a colher
E também sento a pua
Pro senhor ficar esperto
E a URCA DO JEITO CERTO
Não ser julgada na rua
Em breve volto pra casa
Pra continuar somando
Não pense que criei asa
Porque tô filosofando
Não vou arribar daí
Me demitir e partir
Como muitos tão pensando
Meu desejo é ajudar
E ver a URCA crescer
Cada vez mais elevar
Nosso nível do saber
Seja através da extensão
Ou na pós-graduação
Pesquisa temos que ter
Por isto, democratize
O debate e as instâncias
Pra que seu povo não pise
Com toda sua arrogância
Em quem ajudou você
A Reitor se eleger
E a plantar esperança
Por aqui eu me despeço
E lhe remeto um abraço
A única coisa que peço
É que desate o laço
Que prende sua ação
E impede a revolução
Em plenas águas de março!
Salete Maria, 2009
Na data que se avizinha
Da URCA, o natalício
E “por dever de ofício”
Reflita uma coisinha
A melhor coisa do mundo
É não ter o rabo preso
Não fazer papel imundo
Nem na consciência peso
É poder dizer: “discordo”
Pois quanto mais cedo acordo
Meu cérebro não fica obeso
No governo de Herzog
Eu redigi dois cordéis
Também botei no meu blog
E divulguei em papéis
As irregularidades
E muitas iniqüidades
Daqueles tempos cruéis
Agora no seu mandato
Da “URCA do jeito certo”
Não é meu desiderato
Ver o errado encoberto
Penso que ser coerente
Não é plantar a semente
E fugir para o deserto
É preciso cultivar
Aquilo que se plantou
Se for preciso arrancar
O mato ruim que gerou
Cortar a erva daninha
Fazer uma fogueirinha
E ver se o fogo pegou
Queimar as coisas erradas
Finalizando as mazelas
Não fazer vistas cerradas
Nem compactuar com elas
Tomar medida urgente
Na condição de gerente
Pra ver se dá cabo delas
É preciso tomar tento
Pra erros não repetir
Ficar bastante atento
Não cochilar, não dormir
Tampouco ser conivente
Ou mesmo ficar silente
Fechar a porta e sair
Senhor Reitor e amigo
Eu já lhe adverti
Já lhe mostrei o perigo
Dos desmantelos que vi
Mostrei-lhe a coisa ruim
Pro Senhor botar um fim
E boa-fé eu senti
Porém até esta data
Não vi profunda mudança
Nenhum registro em ata
Contra o mal que avança
Muita coisa piorou
E o Senhor não tomou
Das rédeas, a liderança
Por isto este cordel
Para que o Senhor leia
E tire da cara o véu
Ou o que lhe encandeia
E abra bem o seu olho
Botando as barbas de molho
Antes que isto dê cadeia
No seu governo de agora
Também tem corrupção
E ninguém mais ignora
Que tenha perseguição
Privilégio e nepotismo
Desmando e continuísmo
De cargo acumulação
E tem verba desviada
Pra favorecer amigo
Tem função que foi criada
Olhando só pro umbigo
Imoralidade tem
Muita maldade também
Causando choro e gemido
Tem irregularidade
A torto e a “Direito”
Tem muita facilidade
Pra quem cultiva o mal feito
Redução de carga horária
Viagem e muita diária
Pra tudo “se dá um jeito”
Tem coisas nos bastidores
Mas também a céu aberto
Tem cargos de pró-reitores
Criados meio incorretos
Tem lama na FUNDETEC
Em Iguatu falta o MEC
Pra ver os erros de perto
Tem muito ad referendo
Quando a coisa convém
Muito processo perdendo
O objetivo que tem
Prazo não é respeitado
Tem parecer “fabricado”
Pra quem só disser amém
Tem rigores para uns
Pra outros, “deixa fazer”
Há proteção para alguns
Pra outros: “vão se foder”
A cartilha herzoguiana
Despótica, vil e tirana
É cartinha de ABC
A incompetência também
Faz o pacote completo
Erros crassos vão e vêm
São o hobby predileto
Dos que sem qualquer pudícia
Carregados de malícia
Contra a lei dão seu veto
E que dizer dos horrores
Que fazem pra aparecer?
Ocupando sem pudores
Funções que não podem ter
Tem professor graduado
Opinando em doutorado
De quem pede parecer
Ademais tem os conchavos
E os “acordos de paz”
Tem os “nove/doze avos”
Que com tudo se apraz
Corroborando a sujeira
Achando que é bobeira
Quando denúncia se faz
E alguém pode até dizer
Que critico porque quero
Um cargo pra “me fazer”
E deixar de lero-lero
Convites lhe recusei
Porque eu jamais lutei
Pra voltar a estaca zero
Digo-lhe que valorizo
A URCA onde estudei
E isto eu sempre friso
Ao ensinar o que sei
Esta Instituição
Mora no meu coração
E defendê-la é lei
Reconheço que você
Tem feito algum progresso
Sei que há muito por fazer
E lhe desejo sucesso!
Mas não precisa dinheiro
Para com coragem e zelo
Evitar um retrocesso
Celebro o que de bom
A URCA pôde ganhar
Isto demonstra o seu dom
De saber se articular
Mas, por favor, convenhamos
Nem só de parede e planos
Se faz um bom governar
Imagino que é difícil
Resolver tanta questão
Mas faça um sacrifício
E exija a união
Do povo que tá ganhando
E mal lhe assessorando
Sem mostrar nenhuma ação
Em prol do seu reitorado
Contribuo com projetos
Porém todos são barrados
Quando não estou por perto
Sinto na pele o problema
Acaba com este “esquema”
E faça do JEITO CERTO!
Quem avisa amigo é
E eu sou amiga sua
Por isto meto a colher
E também sento a pua
Pro senhor ficar esperto
E a URCA DO JEITO CERTO
Não ser julgada na rua
Em breve volto pra casa
Pra continuar somando
Não pense que criei asa
Porque tô filosofando
Não vou arribar daí
Me demitir e partir
Como muitos tão pensando
Meu desejo é ajudar
E ver a URCA crescer
Cada vez mais elevar
Nosso nível do saber
Seja através da extensão
Ou na pós-graduação
Pesquisa temos que ter
Por isto, democratize
O debate e as instâncias
Pra que seu povo não pise
Com toda sua arrogância
Em quem ajudou você
A Reitor se eleger
E a plantar esperança
Por aqui eu me despeço
E lhe remeto um abraço
A única coisa que peço
É que desate o laço
Que prende sua ação
E impede a revolução
Em plenas águas de março!
Salete Maria, 2009
Postamos Lesbecause.
ResponderExcluirVeja lá!!
;)
Obrigada!
Salete, também por aqui lhe parabenizo pela sua não-omissão em cobrar a URCA DO JEITO CERTO.
ResponderExcluirAinda bem que a nossa universidade tem profissionais assim, feito você, que contribui com projetos, com ações (não apenas com palavras ao vento) e que cobra o bem de todos!
Parabéns à URCA e à você!
Salete receba meu apoio e solidariedade quanto a ousadia, destemor e altivez de seus versos. Estou indignado com as ameaças desencadeadas pelo colega do Departamento, foram no mínimo infelizes, inoportunas, e desproporcionais. Jamais pensei que o colega pudesse proceder com tamanha "baixeza de espírito" para contigo. Receba meu apoio integral. A despeito de tudo, nunca esqueças:"AQUILO QUE NÃO NOS MATA,TORNA-NOS MAIS FORTES". Um grande abraço do colega George.
ResponderExcluirPrezada amiga, eterna professora e mestra, Salete Maria
ResponderExcluirNão sei se vc se recorda de mim, mas fui seu aluno 98-03, da mesma turma da Socorrinha e também sou do Piauí, venho aqui manifestar toda a minha indignação com o acontecido, além de preconceituosas, são extremamente injustas as agressões e ameaças sofridas por vc, uma vez que, apesar de distante, tenho certeza da sua lisura, amor e respeito no trato com a nossa querida URCA, a quem devo muito.
Quero aqui declarar meu apoio incondicional a vc, falando em nome de todos os piauienses que já cursaram Direito na URCA e tiveram o privilégio de ser seu alunos ou contemporâneos. Saiba ainda que no Piauí vc tem vários amigos de fé, fãs que não deixaram nem deixarão vc na mão.
UM abraço fraterno de seu ETERNO aluno e amigo.
Ulisses Sales
Advogado OAP-PI nº 4.017.
professora maravilhosa! Simples assim!
ResponderExcluirVc exigiu que o discurso encantador fosse encarnado!!! Excelente!